quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Miragem


Dia após dia, sempre desfiando minutos de imensidão longínqua, soam ao longe as vigorosas vagas do teu mar, ergues-te, revolves-te e não desistes.
Quão sedutor é o vaguear errante do que, no seu âmago leva toda a infinitamente pequena réstia de esperança.
E, assim atraído pelo horizonte, que de tão azul, te pinta de verde a esperança.

4 comentários:

svasconcelos disse...

Que seja a vaga da (tua)esperança...
bjs,

trepadeira disse...

Sem tempo,mas bem ocupado,não dispenso passar por aqui.
As aves sempre descobrem alguma utilidade nas coisas.
Um abraço,
mário

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

Permita-me fazer uma "escapatória" a tão belas palavras, já que Miragem me seduziu para outros olhares: a pedra como solidez e resistência e a água como fluidez e permissividade. Constantes com que nos deparamos no dia-a-dia.
Sobre a pedra repouso canseiras, sobre as águas sobrevoo sonhos. (gaivota)

(Foto de Lamadeiras?)

Armando Sena disse...

Cara Marta Vasil, sim, na verdade todas as fotos aqui expostas são de Armando Sena (Lamadeiras e Flexycolors, no Flickr). Ficam aqui os links: http://www.flickr.com/photos/15477125@N07/ e http://www.flickr.com/photos/34131285@N05/