terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Rasteira



De fobias, percalços e embaraços
Repentina e persistente melancolia
Corre, deambula em ousadia
Desatina e estrebucha envolta em braços

Vassalo é o fragor que a dor consome
Afago as tristes rugas com a mão
De toda essa vasta imensidão
Sobra a tristeza que não dorme

E, por fim em ti bate certeira
Cínica e sempre repentina
Envolta em laivos de ruina
A típica, vil, cruel rasteira

2 comentários:

trepadeira disse...

Está,de facto,a deixar-se passar uma rasteira ao património rural,e não só,espero não seja definitiva.

Um abraço,
mário

Li disse...

Tens que editar um livro com as tuas fotografias acompanhadas dos teus belos poemas.