Se um dia
possuísse o condão
Dos
momentos o sumo abarcar
Do tempo
eliminar a opressão
Deste encarceramento
rotineiro
As amarras libertar
Levantar a carga
que comprime
E toda a
angústia aliviar
Seria a leveza da
vida
O sentimento
O momento que
procuras
O alento
De que sempre um
por do sol
Ou um céu
cinzento
São prenúncio de
alegria divinal
Afinal sendo tudo tão efémero
Resumindo-se à razão, à harmonia:
Haja calma para
esperar um bom final!
6 comentários:
Este texto não podia estar mais de acordo com um sentimento de opressão que tenho experimentado. A rotina, por vezes, esmaga-nos.
Bom fim-de-semana. :)
eu digo.
a esperança ainda (e sempre) deve resistir.
um poema actual.
um bom fim de semana.
beijo
:)
Uma varinha de condão, um gesto largo e mil estrelas para iluminar os momentos...
Aqueles em que as mãos nos parecem tomadas por uma dolorosa inutilidade.
Um beijo
Lídia
A calma sempre proporciona
a leveza diante da pressão
e a permanência do olhar em
busca da beleza essencial...
Sempre muito bom, contactar
com a tua profundidade poética!
E mesmo sem final, o processo pode ter maior relevância
Beijinhos
Um desejo grandioso para tão imensa poesia. Pertinente para os nossos dias, em que nem sempre a magia dos sonhos e de tudo o que é belo, nos circunda, mas a tua poética sempre há de nos salvar, de nos encantar como uma varinha de condão que de toda a crueza da vida nos libertará!
;))
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