quinta-feira, 7 de abril de 2016

Ilha da saudade



No volátil sabor das palavras vãs
Sustidas no estremecimento
De um silêncio oculto pelo
Pleno sussurrar das searas
Em dias em que o esquecimento
Imperou sobre todos os males
E ao fundo, nas entranhas de uma ilha
Chamada saudade, repouso
A Lembrança
Hoje só o sossego tem lugar

No canto onde se guardam os tesouros

2 comentários:

Suzete Brainer disse...

Esta ilha saudade é um portal de retorno
no passeio da memória!...

Belo poema!

Odete Ferreira disse...

Não será sempre saudade a ilha deserta que nos habita?
E não são as ilhas os lugares privilegiados para esconder os tesouros?
Gostei imenso do poema, Armando.
Bjo :)