domingo, 12 de fevereiro de 2017

No som do vento



Do vento que o frio trazia
nada esperava
Apenas um clima que era o meu
no meio da geada onde crescemos

Era um gesto, o gozo, a harmonia
ou
A ternura, a lembrança, a anarquia

No meio das mãos em concha
a ilusão
no som do sorriso
a emoção
Por trás dos silvos das serras
a lembrança
Toda a que o infinito não apaga
Perene, persiste inabalável
Sabe-se, não se prescreve,

Intimidade não é palavra vã

4 comentários:

Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Lindo poema!
Linda foto, belas cores!
Abraço

Manuel Veiga disse...

gostei muito do poema

abraço

Mar Arável disse...

No mais íntimo da pele

Abraço

Lídia Borges disse...


A memória lugar de hoje, aqui!

Um beijo

Lídia